sábado, 13 de novembro de 2010

0 Depressão



Segundo a Organização Mundial de Saúde Mental, pelo menos 100 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem de depressão. "A depressão sempre existiu, é uma doença endêmica, que existe numa porcentagem de 5% independente do quadro social do lugar e dos tratamentos que se faça", argumenta Dr. André Astete, médico psiquiatra do Hospital Vita, em Curitiba. "A depressão é uma doença democrática, não escolhe raça, sexo, idade ou condição financeira".

Em meio a essa realidade, eu (@BrendaPetro) resolvi ir fundo neste assunto.
Pesquisando em sites de psicologia, encontrei coisas interessantes que vão te ajudar no diagnóstico ou até mesmo ajudar a lidar com amigos ou familiares que tenham depressão.






 A depressão é uma doença "do corpo como um todo", que compromete seu corpo, humor e pensamento. Ela afeta a forma como você se alimenta e dorme, como se sente em relação a si próprio e como pensa sobre as coisas.
Uma doença depressiva não é uma "fossa" ou um "baixo astral" passageiro. Também não é sinal de fraqueza ou uma condição que possa ser superada apenas pela vontade ou com esforço.
As pessoas com doença depressiva (estima-se que 8% das pessoas adultas sofram de uma doença depressiva em algum período da vida) não podem simplesmente recompor-se e melhorar por conta própria. Sem tratamento, os sintomas podem durar semanas, meses ou anos. O tratamento adequado, entretanto, pode ajudar a maioria das pessoas que sofrem de depressão.








Descreveremos três dos tipos mais freqüentes de doenças depressivas. Entretanto, dentro deles, ocorrem variações quanto ao número, gravidade e duração dos sintomas.
A depressão maior caracteriza-se por uma combinação de sintomas que interferem na capacidade de trabalhar, dormir, alimentar-se e desfrutar de atividades anteriormente consideradas agradáveis pela pessoa. Estes episódios depressivos incapacitantes podem ocorrer uma duas ou várias vezes durante a vida.
Um tipo menos grave de depressão é a distimia, que envolve sintomas crônicos e prolongados, não tão incapacitantes, mas que impedem a sua plena capacidade de ação ou que você se sintabem. Às vezes, pessoas com distimia apresentam também, episódios de depressão maior.
Outro tipo é o distúrbio bipolar, antigamente denominado doença maníaco-depressiva. Não é tão freqüente quanto as outras formas de doenças depressivas. Caracteriza-se por ciclos de depressão e euforia ou mania. Estas oscilações de humor, em geral, ocorrem gradualmente; porém,, às vezes, são abruptas e acentuadas. Tanto no ciclo depressivo, quanto no ciclo maníaco, você pode apresentar alguns ou todos os sintomas correspondentes a cada um desses ciclos, relacionados no tópico seguinte. A mania, em geral, afeta o pensamento, o julgamento (senso crítico) e o comportamento social, causando graves problemas e constrangimentos. por exemplo, uma pessoa em fase de mania pode tomar decisões profissionais ou financeiras insensatas. O distúrbio bipolar freqúentemente é uma condição crônica recorrente (ocorre repetidamente).







· Tristeza persistente, ansiedade ou sensação de vazio
· Sentimentos de desesperança, pessimismo
· Sentimentos de culpa, inutilidade, desamparo
· Perda do interesse ou prazer em passatempos e atividades que anteriormente causavam prazer, incluindo a atividade sexual
· Insônia, despertar matinal precoce ou sonolência excessiva
· Perda de apetite e/ou de peso, ou excesso de apetite e ganho de peso
· Diminuição da energia; fadiga, sensação de desânimo
· Idéias de morte ou suicídio; tentativas de suicídio
· Inquietação, irritabilidade
· Dificuldade para concentrar-se, recordar e tomar decisões
· Sintomas físicos e persistentes que não respondem a tratamento; por exemplo: dor de cabeça, distúrbios digestivos e dor crônica









· Não se imponha metas difíceis e nem assuma demasiadas responsabilidades.
· Divida as grandes tarefas em tarefas menores, estabeleça algumas prioridades e faça apenas o que puder e do modo que puder.
· Não espere demais de si mesmo; isto só aumentará sua sensação de fracasso.
· Procure ficar com outras pessoas; geralmente é melhor do que ficar sozinho.
· Participe de atividades que possam fazer você se sentir melhor.
· Você deve tentar praticar exercícios leves, ir ao cinema, a jogos ou participar de atividaeds sociais ou religiosas.
· Não exagere ou se preocupe se o seu humor não melhorar logo. Isso às vezes pode demorar um pouco.
· Não tome grandes decisões, tais como mudar de emprego, casar-se ou divorciar-se sem consultar pessoas que o conheçam bem e que possam ter uma visão mais objetiva de sua situação. Resumindo, é aconselhável adiar decisões importantes até que sua depressão tenha desaparecido.
· Não espere que sua depressão passe de um momento para o outro, pois isso raramente ocorre. Ajude-se o quanto puder e não se culpe por não estar "cem por cento".
· Lembre-se: não aceite seus pensamentos negativos. Eles são parte da depressão e desaparecerão à medida que sua depressão responder ao tratamento.







A coisa mais importante que alguém pode fazer por uma pessoa deprimida é ajudá-la a se submeter a um diagnóstico e a um tratamento adequados. É importante encorajá-la a continuar se tratando até que os sintomas desapareçam (após várias semanas), ou a procurar um tratamento diferente, se não ocorrer melhora. Às vezes, pode ser necessário marcar uma consulta e acompanhá-la até o médico, bem como verificar se ela está tomando a medicação corretamente.

A segunda coisa mais importante é oferecer-lhe apoio emocional. Isto envolve compreensão, paciência e encorajamento. Procure conversar com a pessoa deprimida e escute-a com atenção. Não menospreze os sentimentos expressos, porém chame a atenção para a realidade e ofereça esperança. Referências a suicídio são importantes. Devem sempre ser relatadas ao médico.
Convide a pessoa deprimida para caminhadas, passeios e outras atividades. Insista delicadamente se seu convite for recusado. Encoraje a participação em atividades que anteriormente lhe proporcionavam prazer, como passatempos, esportes, atividades culturais ou religiosas, porém não a force a assumir rapidamente muita responsabilidade de uma vez. O deprimido necessita de distração e companhia, porém cobrar demais dele pode piorar-lhe a sensação de fracasso.
Não acuse o deprimido de se fingir de doente ou de ser preguiçoso, nem espere que ele melhore de uma hora para a outra. Com o tempo e tratamento adequado, a maioria das pessoas com depressão melhora. Tenha isto em mente e procure reafirmar à pessoa deprimida que, com o tempo e ajuda, ela se sentirá melhor.




Espero ter ajudado :) E lembre-se, caso você tenha apresentado algum dos sintomas, procure um profissional o quanto antes!

B.

Nenhum comentário:

Postar um comentário